O mundo de Cecília


    CAPITULO I  - A borboleta


     Certa manhã a caminho da escola, Cecília de cabelos soltos, estreando seu novo salto, meio incompatível com o ambiente escolar, passou por uma borboleta, que beirava um canteiro de flores, linda, azul, como os olhos de sua avó, naquele instante o tempo ficou devagar.

O que acontecia?
Cecília era incapaz de decifrar, o vôo da pequena azulzinha, estava estagnado no ar.
E como um estalo, a menina se viu caída no asfalto, sem entender absolutamente nada.
Como se tivesse acabado de acordar de um daqueles sonhos agitados, em que se acorda ofegante.
Cecília pensou:
_ Noites de sono mais longas talvez me ajudariam a não parecer uma louca!_
Olhou em volta e como que por um milagre, quase ninguém viu o mico da desastrada, apenas um senhor já idoso que caminhara a seu lado, estendeu-lhe a mão e disse-lhe:
_As borboletas não mentem.
Durante o resto do caminho Cecília continuou a tentar compreender o fato,
_O que foi aquilo? Será um sinal? Um aviso? O que aquele velho entende de borboletas?_ até ficar ansiosa pelas novidades do fim de semana das amigas (Nary e Poly), e rirem juntas dos últimos micos (tal como o que acabara de acontecer).


CAPÍTULO II
A festa


Mas, aquele dia foi realmente fora do contexto, ao chegar à escola sua amigas lhe viraram a cara, como se nem a conhecesse.
_ Devem estar de mau humor.
Pensou Cecília com toda sua ingenuidade e compreensão, mal sabia ela que suas amigas na verdade a odiavam (pobre Cecília), sua sorte era se encontrar com, Mel, a nerd, que todo mundo dizia ser a puxa saco de todos os professores, mas não era verdade, Mel só era evoluída demais, em comparação com as outras meninas de 15 anos.
Na verdade, 15 anos, ia fazer no dia do feriado da cidade, ela poderia pensar em chamar seus amigos mais conhecidos, arrumar um bolo e cantar no Karaokê até tarde, mas, Mel, era um pouco mais ousada, não se importava nem um pouco com a opinião dos outros, além de usar suas roupas totalmente esquisitas, resolveu convidar a todos do colégio, pra uma festa, que nem as populares, Cora e Clara (irmãs gêmeas, lindas e super descoladas) teriam dado em toda sua vida.
E Cecília (sua melhor amiga) tinha que estar lá.

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